Livreto Celebrativo - Rito de imposição do Barrete de Monsenhor ao Mons. Enzo Ribeiro e Missa.



RITO DE IMPOSIÇÃO DE BARRETE 

Ao
Reverendíssimo Frei Enzo Ribeiro

Presidida por sua Excelência Dom Douglas Newton Brandsma

Co-Catedral Santo Antônio de Pádua
29/07/2025

RITOS INICIAIS

O celebrante, revestido de vestes corais e estola dourada. O presbítero cujo barrete receberá, revestido com vestes corais do grau: batina preta com faixa filetes e rosas e sobrepeliz, no entanto, sem o barrete.
Se houverem demais clérigos presentes, estes poderão portar vestes corais ou a batina talar, como de preferência.
Formada a procissão, adentram a Igreja e fazendo vênia ao altar seguem para seus respectivos lugares.

℣.: Em nome do Pai e do + Filho e do Espírito Santo.

℟.: Amém.


℣.:  A paz esteja convosco!

℟.: O amor de Cristo nos uniu.

LEITURA DA BULA DE CONDECORAÇÃO


℣.: Que seja lido a Bula de Condecoração!


Um dos presentes toma a Bula Apostólica e a lê:


BENEDICTUS EPISCOPUS
SERVUS SERVORUM DEI

dilecto filioEnzo Ribeiro,
salutem et Apostolicam Benedictionem.

A perene aliança de Cristo com sua Igreja encontra reflexo no ministério sacerdotal, sinal do amor eterno de Deus pelo seu povo (cf. Ef 5,24-25). Tal aliança é vivida cotidianamente por meio da entrega zelosa de presbíteros que, configurados a Cristo Sacerdote, atuam como pastores, mestres da fé e servidores do altar. Reconhecendo o valor deste ministério e os méritos daqueles que, com fidelidade e amor, dedicam suas vidas à edificação do Reino de Deus, a Sé Apostólica confere títulos honoríficos como sinal de apreço e estímulo ao serviço contínuo.

De acordo com o Motu Proprio Ordine ad Presbyterus, promulgado pelo Papa João, nosso predecesor, reiteramos que tais dignidades não são títulos de prestígio mundano, mas sinais visíveis de comunhão eclesial e de estímulo para o impulso evangelizador. Os títulos honoríficos, como reflexo do serviço eclesial, são meios de animar a renovação missionária no clero, para que este exerça seu apostolado com ardor e humildade.

Deste modo, após solicitação de nosso venerável irmão Douglas Newton Brandsma, padre arcebispo da Igreja de Aparecida, no Brasil, e examinarmos as razões, qualidades e aptidões apresentadas, conferimos a dignidade de Capelão de Sua Santidade ao presbítero Enzo Ribeiro, reconhecendo sua fidelidade ao ministério e dedicação ao cuidado pastoral em sua circunscrição eclesiástica.

Também dispomos que aquele que recebe esta dignidade somente está autorizado a usar as vestes eclesiásticas apropriadas à sua nova condição, conforme as disposições do supracitado Motu Proprio Ordine ad Presbyterus, das normas litúrgicas e dos bons costumes, a partir da entrega das insígnias. Esta entrega deve ocorrer “em celebração, seja Eucarística, seja da Palavra ou da Liturgia das Horas, presidida pelo Delegado Pontifício ou pelo Bispo Diocesano, logo após a homilia. Para tal ocasião, lê-se a condecoração enviada pelo Santo Padre e o presidente entrega nas mãos do monsenhor o seu barrete sem nada dizer, então o monsenhor o coloca na cabeça e saúda o presidente. Depois, procede-se o rito como de costume” (n.º 8).

Ademais, reiteramos com veemência que este título, de natureza honorífica, não altera a missão fundamental do sacerdote, que permanece dedicada à pregação do Evangelho, à celebração dos sacramentos e ao serviço da comunidade cristã. Deste modo, exortamos o sacerdote assim condecorado a continuar desempenhando seu ministério com humildade e espírito de serviço, lembrando-se de que toda honra na Igreja deve ser orientada para a maior glória de Deus e a edificação de seu povo.

Finalmente, suplicamos que a Santíssima Virgem Maria, Mãe da Igreja, acompanhe este presbítero em sua missão e o inspire a seguir o exemplo do Sumo e Eterno Sacerdote, Jesus Cristo.

Datum Romae, apud Sanctum Petrum, die XXVIII mensis VII, Anno Sancto Iubilaei MMXXV – Peregrini Spei, primo Pontificatus nostri.



Benedictus Pp. VIII
Pontifex Maximus


Finda a leitura, a assembleia responde:
℟.: Graças a Deus!

Se oportuno, o celebrante pode dizer algumas palavras.

O celebrante, sentado na Cátedra, convida aquele presbítero que receberá o título de Monsenhor a ficar em pé diante dele, e interroga-o,

V. Reverendíssimo Padre Enzo Ribeiro, a Santa Igreja vos confia e afirma a continuar na missão que já prometestes e iniciou, quando fostes ordenado presbítero.

V. Promete continuar a serviço da Santa Igreja no exercício de vossa missão?
Condecorado: Sim, prometo.

V. Promete lealdade e obediência ao teu Bispo?
Condecorado: Sim, prometo.

V. Promete manter-se firme na missão sacerdotal à frente de tal ministério, contribuindo para a difusão da palavra de Deus e celebrando o Santo Sacrifício?
Condecorado: Sim, prometo.

O Bispo conclui, dizendo:

V. Que Deus Todo-Poderoso continue o bem que em vós começou, acumulando-o de graças. 
R. Amém.

O Bispo entrega o barrete de Monsenhor na cor preta com detalhes em violáceo, dizendo:

V. Recebes pois o símbolo do reconhecimento do teu impulso sacerdotal, firmando pois a tua fé no Cristo a pedra angular.

O Bispo impõe o barrete sobre a cabeça do presbítero e conclui com a seguinte oração:

V. Senhor nosso Deus que pela efusão do Espírito Santos continue derramando vossas graças sobre este vosso servo, a frente de seu ministério sacerdotal para a constante edificação da vossa Santa Igreja e do vosso Santo Sacrifício. 
Por Cristo, nosso Senhor.
R. Amém.


O Bispo saúda o novo Monsenhor conforme o costume.

O clero local saúda o novo Monsenhor conforme o costume.

O novo Monsenhor pode proferir seu discurso de agradecimento.

O Bispo conclui, dizendo:

V. O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.

V. Abençoe-vos todo-poderoso, Pai e Filho e Espírito Santo.
R. Amém.

V. Ide em paz e que o Senhor sempre vos acompanhe!
R. Graças a Deus.

Caso a celebração seja durante a Santa Missa, a celebração prossegue normalmente.

Caso seja a celebração fora da Santa Missa, o Bispo concede a bênção final e despede o povo.

Pode-se entoar um canto apropriado.




SANTA MISSA

Presidente: Mons. Enzo Ribeiro

RITOS INICIAIS

Reunido o povo, o sacerdote dirige-se com os ministros ao altar, enquanto se executa o canto de entrada.
Chegando ao altar, faz com os ministros uma profunda inclinação, beija o altar em sinal de veneração e, se for oportuno, incensa a cruz e o altar.

SAUDAÇÃO INICIAL

Terminado o canto de entrada, o sacerdote e os fiéis, todos de pé, fazem o sinal da cruz, enquanto o sacerdote, voltado para o povo, diz:
Pres.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
℟.: Amém.

Em seguida, o sacerdote, abrindo os braços, saúda o povo com a seguinte fórmula:
Pres.: A graça de nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai, e a comunhão do Espírito Santo estejam convosco.
℟.: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

O sacerdote, o diácono ou outro ministro poderá, com brevíssimas palavras, introduzir os fiéis na Missa do dia.
Pres.: Irmãos e irmãs, nessa celebração tão especial para mim, celebramos a entrega do meu barrete de Monsenhor. Também celebramos em memória dos Santos: Marta, Maria e Lázaro. Então para bem celebrarmos estes mistérios, confessemos os nossos pecados:

ATO PENITENCIAL

℟.: Confesso a Deus todo-poderoso e a vós, irmãos e irmãs, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, atos e omissões,
e, batendo no peito, dizem:
por minha culpa, minha culpa, minha tão grande culpa, E peço à Virgem Maria, aos Anjos e Santos e a vós, irmãos e irmãs, que rogueis por mim a Deus, nosso Senhor.
Segue-se a absolvição sacerdotal:
Pres.: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
O povo responde:
℟.: Amém.
 
Seguem-se as invocações Senhor, tende piedade de nós (Kýrie eléison), caso já não tenham ocorrido no ato penitencial:

Pres.: Senhor, tende piedade de nós. 
℟.: Senhor, tende piedade de nós. 
Pres.:  Cristo, tende piedade de nós. 
℟.: Cristo, tende piedade de nós. 
Pres.:  Senhor, tende piedade de nós. 
℟.:  
Senhor, tende piedade de nós. 

HINO DE LOUVOR

GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS!
 
GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADO
SENHOR DEUS, REI DOS CÉUS, DEUS PAI TODO PODEROSO!
NÓS VOS LOUVAMOS, NÓS OS BENDIZEMOS
NÓS VOS ADORAMOS, NÓS OS GLORIFICAMOS.
NÓS VOS DAMOS GRAÇAS POR VOSSA IMENSA GLÓRIA.
SENHOR JESUS CRISTO, FILHO UNIGÊNITO.
SENHOR DEUS, CORDEIRO DE DEUS, FILHO DE DEUS PAI.
 
GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS!
 
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, TENDE PIEDADE DE NÓS!
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO ACOLHEI A NOSSA SÚPLICA.
VÓS QUE ESTAIS À DIREITA DO PAI, TENDE PIEDADE DE NÓS!
SÓ VÓS SOIS O SANTO, SÓ VÓS O SENHOR!
SÓ VÓS O ALTÍSSIMO JESUS CRISTO.
COM O ESPÍRITO SANTO NA GLÓRIA DE DEUS PAI.
AMÉM!

GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS!

ORAÇÃO DA COLETA

Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres.: Oremos.
E todos oram com o sacerdote, por algum tempo, em silêncio.
Ó Deus, vosso Filho chamou Lázaro do sepulcro à vida e quis hospedar-se na casa de Marta; concedei-nos que, servindo fielmente a Cristo em nossos irmãos, mereçamos com Maria ser nutridos pela meditação da Palavra. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
℟.: Amém.

LITURGIA DA PALAVRA

PRIMEIRA LEITURA
(1Jo 4, 7-16)


Leitor: Leitura do livro de São João:
Caríssimos, amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus e todo aquele que ama nasceu de Deus e conhece Deus. Quem não ama, não chegou a conhecer Deus, pois Deus é amor.
Foi assim que o amor de Deus se manifestou entre nós: Deus enviou o seu Filho único ao mundo, para que tenhamos vida por meio dele. Nisto consiste o amor: não fomos nós que amamos a Deus, mas foi ele que nos amou e enviou o seu Filho como vítima de reparação pelos nossos pecados. Caríssimos, se Deus nos amou assim, nós também devemos amar-nos uns aos outros. Ninguém jamais viu a Deus. Se nos amamos uns aos outros, Deus permanece conosco e seu amor é plenamente realizado entre nós. A prova de que permanecemos com ele, e ele conosco, é que ele nos deu o seu Espírito.
E nós vimos, e damos testemunho, que o Pai enviou o seu Filho como Salvador do mundo. Todo aquele que proclama que Jesus é o Filho de Deus, Deus permanece com ele, e ele com Deus. E nós conhecemos o amor que Deus tem para conosco, e acreditamos nele. Deus é amor: quem permanece no amor, permanece com Deus, e Deus permanece com ele.
Leitor: Palavra do Senhor.
Todos aclamam:
Ass.: Graças a Deus.

SALMO RESPONSORIAL
Sl 33(34), 2-3. 4-5. 6-7. 8-9. 10-11 (R. 2a ou 9a)
℟. Bendirei o Senhor Deus em todo o tempo!


— Bendirei o Senhor Deus em todo o tempo, seu louvor estará sempre em minha boca. Minha alma se gloria no Senhor; que ouçam os humildes e se alegrem! ℟.

— Comigo engrandecei ao Senhor Deus, exaltemos todos juntos o seu nome! Todas as vezes que o busquei, ele me ouviu, e de todos os temores me livrou. ℟.

— Contemplai a sua face e alegrai-vos, e vosso rosto não se cubra de vergonha! Este infeliz gritou a Deus, e foi ouvido, e o Senhor o libertou de toda angústia. ℟.

— O anjo do Senhor vem acampar ao redor dos que o temem, e os salva. Provai e vede quão suave é o Senhor! Feliz o homem que tem nele o seu refúgio! ℟.

— Respeitai o Senhor Deus, seus santos todos, porque nada faltará aos que o temem. Os ricos empobrecem, passam fome, mas aos que buscam o Senhor não falta nada. ℟.




ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO

ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!

Ou, para recitação:
℟.: Aleluia, aleluia, aleluia.
℣.: Aleluia Aleluia Aleluia!

Enquanto isso, o sacerdote, quando se usa incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono, que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se profundamente diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
℣.: Dá-me a tua bênção.
O sacerdote diz em voz baixa:
Pres.: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
O diácono faz o sinal da cruz e responde:
℣.: Amém.

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio.

EVANGELHO
(Jo 11, 19-27)

O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e velas, e diz:
℣.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.
O diácono ou o sacerdote diz:
℣.: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João.
e, enquanto isso, faz o sinal da cruz sobre o livro e, depois, sobre si mesmo, na fronte, na boca e no peito.
℟.: Glória a vós, Senhor.
Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.

℣.: Naquele tempo, muitos judeus tinham vindo à casa de Marta e Maria para as consolar por causa do irmão. Quando Marta soube que Jesus tinha chegado, foi ao encontro dele. Maria ficou sentada em casa.
Então Marta disse a Jesus: “Senhor, se tivesses estado aqui, meu irmão não teria morrido. Mas mesmo assim, eu sei que o que pedires a Deus, ele to concederá”. Respondeu-lhe Jesus: “Teu irmão ressuscitará”. Disse Marta: “Eu sei que ele ressuscitará na ressurreição, no último dia”.
Então Jesus disse: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, mesmo que morra, viverá. E todo aquele que vive e crê em mim, não morrerá jamais. Crês isto?” Respondeu ela: “Sim, Senhor, eu creio firmemente que tu és o Messias, o Filho de Deus, que devia vir ao mundo”.
℣.: Palavra da Salvação.
℟.: Glória a vós, Senhor.

Depois beija o livro, dizendo em silêncio a oração.
Que as palavras do Santo Evangelho perdoem os nossos pecados.

HOMILIA

Em seguida, faz-se a homilia, que compete ao sacerdote ou diácono; ela é obrigatória em todos domingos e festas de preceito e recomendada também nos outros dias.

PROFISSÃO DE FÉ
(Símbolo Niceno-constantinopolitano)

Creio em um só Deus, Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis. Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Unigênito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos: Deus de Deus, luz da luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não criado, consubstancial ao Pai. Por ele todas as coisas foram feitas. E por nós, homens, e para nossa salvação, desceu dos céus:
Às palavras seguintes, até e se fez homem, todos se inclinam.
e se encarnou pelo Espírito Santo, no seio da virgem Maria, e se fez homem. Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado. Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escrituras, e subiu aos céus, onde está sentado à direita do Pai. E de novo há de vir, em sua glória, para julgar os vivos e os mortos; e o seu reino não terá fim. Creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida, e procede do Pai e do Filho; e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado: ele que falou pelos profetas. Creio na Igreja, una, santa, católica e apostólica. Professo um só batismo para remissão dos pecados. E espero a ressurreição dos mortos e a vida do mundo que há de vir. Amém.

LITURGIA EUCARÍSTICA

Inicia-se o canto da preparação das oferendas, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice, a pala e o Missal.
Convém que os fiéis expressem sua participação trazendo uma oferenda, seja pão e vinho para a celebração da Eucaristia, seja outro donativo para auxílio da comunidade e dos pobres.
O sacerdote, de pé junto ao altar, recebe a patena com o pão em suas mãos e, levantando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio.
Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal.
O diácono ou o sacerdote coloca vinho e um pouco d'água no cálice, rezando em silêncio.
Em seguida, o sacerdote recebe o cálice em suas mãos e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio.
Coloca o cálice sobre o corporal.
Em seguida o sacerdote, profundamente inclinado, reza em silêncio.
E, se for oportuno, incensa as oferendas, a cruz e o altar. Depois, o diácono ou outro ministro incensa o sacerdote e o povo.
Em seguida, o sacerdote, de pé ao lado do altar, lava as mãos, rezando em silêncio.

CONVITE À ORAÇÃO

Estando, depois, no meio do altar e voltado para o povo, o sacerdote estende e une as mãos e diz:
Pres.: Orai, irmãos e irmãs,
para que o meu e o vosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
O povo se levanta e responde:
℟.: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a sua santa Igreja.

Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote profere a oração sobre as oferendas; ao terminar, o povo aclama:
Pres.: Senhor, ao proclamar-vos admirável nos Santos Marta, Maria e Lázaro, nós vos pedimos humildemente: assim como vos agradou a sua generosa hospitalidade, também vos agrade o serviço do nosso culto. Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: Amém.

PREFÁCIO DO SACRAMENTO DA ORDEM
(Cristo, fonte dos ministérios da igreja)

Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz ou canta:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.
Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres.: Corações ao alto.
℟.: O nosso coração está em Deus.
O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres.: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
℟.: É nosso dever e nossa salvação.

O sacerdote, de braços abertos, reza ou canta o Prefácio.
Pres.: Na verdade, é justo e necessário,
É nosso dever e salvação
Dar-vos graças, sempre em todo o lugar,
Senhor, Pai santo,
Deus eterno e todo-poderoso.
Do Cristo vosso filho e Senhor nosso,
Servo obediente e cheio de misericórdia,
Brotam todos os ministérios.
Ele mesmo, sacerdote eterno e pastor dos pastores,
Nos ensina a servir a todos.
E, escolhendo os dispensadores dos ministérios divinos,
Reveste-os com variedade de dons e carismas
Para que, sempre e em todo o lugar,
Ofereçam o sacrifício perfeito,
E edifiquem, com a palavra sacramentos,
A Igreja peregrina e santa,
Comunidade da Nova Aliança
E templo vivo do vosso louvor.
Por essa razão tão grande,
Nós nos unimos a todas as criaturas,
E proclamamos jubilosos vossa glória,
Cantando (dizendo) a uma só voz:

Ao seu final, une as mãos e, com o povo, conclui o Prefácio, cantando ou em voz alta dizendo:
Santo, Santo, Santo, Senhor, Deus do universo. O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!

ORAÇÃO EUCARÍSTICA I

O sacerdote, de braços abertos, diz:

Pres.: Pai de misericórdia, a quem sobem nossos louvores, suplicantes, vos rogamos e pedimos por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso,
une as mãos e traça o sinal da cruz, ao mesmo tempo sobre o pão e o cálice, dizendo:
que aceiteis e abençoeis + estes dons, estas oferendas, este sacrifício puro e santo,
de braços abertos, prossegue:
que oferecemos, antes de tudo, pela vossa Igreja santa e católica: concedei-lhe paz e proteção, unindo-a num só corpo e governando-a por toda a terra, em comunhão com vosso servo o Papa Clemente, o nosso Bispo Newton Brandsma, e todos os que guardam a fé católica que receberam dos Apóstolos.
A assembleia aclama:
Abençoai nossa oferenda, ó Senhor!

Memento dos vivos
1C: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas N. N.
une as mãos e reza em silêncio por aqueles que quer recordar.
De braços abertos, prossegue:
e de todos os que circundam este altar, dos quais conheceis a fé e a dedicação ao vosso serviço. Por eles nós vos oferecemos e também eles vos oferecem este sacrifício de louvor por si e por todos os seus, e elevam a vós as suas preces, Deus eterno, vivo e verdadeiro, para alcançar o perdão de suas faltas, a segurança em suas vidas e a salvação que esperam.
A assembleia aclama:
Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!

"Infra actionem"
2C: Em comunhão com toda a Igreja, celebramos em primeiro lugar a memória da Mãe de nosso Deus e Senhor Jesus Cristo, a gloriosa sempre Virgem Maria,* a de seu esposo São José, e também a dos Santos Apóstolos e Mártires: Pedro e Paulo, André, Tiago e João, Tomé, Tiago e Filipe, Bartolomeu e Mateus, Simão e Tadeu, Lino, Cleto, Clemente, Sisto, Cornélio e Cipriano, Lourenço e Crisógono, João e Paulo, Cosme e Damião e a de todos os vossos Santos. Por seus méritos e preces concedei-nos sem cessar a vossa proteção. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
A assembleia aclama:
Em comunhão com vossos Santos vos louvamos!

O sacerdote, com os braços abertos, continua:
Pres.: Aceitai, ó Pai, com bondade, a oblação dos vossos servos e de toda a vossa família; dai-nos sempre a vossa paz, livrai-nos da condenação eterna e acolhei-nos entre os vossos eleitos.
Une as mãos.
Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

Estendendo as mãos sobre as oferendas, diz:
Pres.: Dignai-vos, ó Pai, aceitar, abençoar e santificar estas oferendas; recebei-as como sacrifício espiritual perfeito, a fim de que se tornem para nós o Corpo e o Sangue de vosso amado Filho, nosso Senhor Jesus Cristo.
Une as mãos.
A assembleia aclama:
Enviai o vosso Espírito Santo!

O relato da instituição da Eucaristia seja proferido de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Na véspera de sua paixão,
toma o pão e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
ele tomou o pão em suas santas e veneráveis mãos, 
eleva os olhos,
elevou os olhos ao céu, a vós, ó Pai todo-poderoso, pronunciou a bênção de ação de graças, partiu o pão e o deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena e genuflete em adoração.

Então prossegue:
Do mesmo modo, no fim da ceia,
toma o cálice nas mãos e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossege:
ele tomou este precioso cálice em suas santas e veneráveis mãos, pronunciou novamente a bênção de ação de graças e o deu a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e genuflete em adoração.

Em seguida, diz:
Pres.: Mistério da fé!
A assembleia aclama:
℟.: Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Celebrando, pois, a memória da bem-aventurada paixão do vosso Filho, da sua ressurreição dentre os mortos e gloriosa ascensão aos céus, nós, vossos servos, e também vosso povo santo, vos oferecemos, ó Pai, dentre os bens que nos destes, o sacrifício puro, santo e imaculado, Pão santo da vida eterna e Cálice da perpétua salvação. Recebei, ó Pai, com olhar benigno, esta oferta, como recebestes os dons do justo Abel, o sacrifício de nosso patriarca Abraão e a oblação pura e santa do sumo sacerdote Melquisedeque.
A assembleia aclama:
Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!
 
Une as mãos e, inclinando-se, diz:
Pres.: Suplicantes, vos pedimos, ó Deus onipotente, que esta nossa oferenda seja levada à vossa presença, no altar do céu, pelas mãos do vosso santo Anjo, para que todos nós, participando deste altar pela comunhão do santíssimo Corpo e Sangue do vosso Filho,
ergue-se e faz sobre si o sinal da cruz, dizendo:
sejamos repletos de todas as graças e bênçãos do céu.
Une as mãos.
Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
A assembleia aclama:
O Espírito nos una num só corpo!

Memento dos mortos.
De braços abertos, diz:
3C: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas N. N. que nos precederam com o sinal da fé e dormem o sono da paz.
Une as mãos e, em silêncio, reza brevemente pelos defuntos que deseja recordar.
De braços abertos, prossegue:
A eles, e a todos os que descansam no Cristo, concedei o repouso, a luz e a paz.
Une as mãos.
Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
A assembleia aclama:
Concedei-lhes, ó Senhor, a luz eterna!

Bate no peito, dizendo:
4C: E a todos nós pecadores,
e, de braços abertos, prossegue:
que esperamos na vossa infinita misericórdia, concedei, não por nossos méritos, mas por vossa bondade, o convívio dos Apóstolos e Mártires: João Batista e Estêvão, Matias e Barnabé, (Inácio, Alexandre, Marcelino e Pedro, Felicidade e Perpétua, Águeda e Luzia, Inês, Cecília, Anastáciae de todos os vossos Santos.
Une as mãos.
Por Cristo, nosso Senhor.
E prossegue:
Por ele não cessais de criar, santificar, vivificar, abençoar estes bens e distribuí-los entre nós. 


DOXOLOGIA

Ergue a patena com a hóstia e o cálice, dizendo:
Pres.: Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.
A assembleia aclama:
℟.: Amém.

ORAÇÃO DO SENHOR

Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz, de mãos unidas:
Pres.: Guiados pelo Espírito Santo, que ora em nós e por nós, elevemos as mãos ao Pai e rezemos juntos a oração que o próprio Jesus nos ensinou:
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
℟.: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido; e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres.: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto aguardamos a feliz esperança e a vinda do nosso Salvador, Jesus Cristo.
O sacerdote une as mãos.
℟.: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres.: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus com o Pai e o Espírito Santo.
℟.: Amém.

O sacerdote, voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres.: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
℟.: O amor de Cristo nos uniu.

SAUDAÇÃO DA PAZ

Em seguida, se for oportuno, o diácono ou o sacerdote diz:
℣.: Em Jesus, que nos tornou todos irmãos e irmãs saudai-vos com um sinal de reconciliação e de paz.
E, todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz, a comunhão e a caridade; o sacerdote dá a paz ao diácono e a outros ministros.

FRAÇÃO DO PÃO

Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio.

Enquanto isso, canta-se:
CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, 
TENDE PIEDADE DE NÓS.
CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, 
TENDE PIEDADE DE NÓS. 
CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, 
DAI-NOS A PAZ, DAI-NOS A PAZ, DAI-NOS A PAZ.

Ou recita-se:
℟.: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. 
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.

Em seguida, o sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio.

O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia na mão e, elevando-a um pouco sobre a patena ou sobre o cálice, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres.: Felizes os convidados para ó Banquete nupcial do Cordeiro. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
℟.: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

COMUNHÃO

O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio e reverentemente comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio; e 
reverentemente comunga o Sangue de Cristo.

Em seguida, toma a patena ou o cibório, aproxima-se dos que vão comungar e mostra a hóstia um pouco elevada a cada um deles, dizendo:

℣.: O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
℟.: Amém.
E comunga.

Enquanto o sacerdote comunga o Corpo de Cristo, inicia-se o canto da Comunhão.

Terminada a Comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Pres.: 
Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal se transforme para nós em remédio eterno.

Então o sacerdote pode voltar à cadeira. É aconselhável guardar algum tempo de silêncio sagrado ou proferir um salmo ou outro cântico de louvor.
Em seguida, junto ao altar ou à cadeira, o sacerdote, de pé, voltado para o povo, diz de mãos unidas:
Pres.: 
Oremos.
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo em silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida, o sacerdote, de braços abertos, profere a oração Depois da comunhão.
Senhor, a comunhão do Corpo e Sangue do vosso Filho nos afaste de todas as coisas que passam para que, a exemplo dos Santos Marta, Maria e Lázaro, cresçamos no sincero amor por vós aqui na terra e nos alegremos eternamente no céu, contemplando a vossa face. Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: Amém.

Se necessário, façam-se breves comunicações ao povo.

BÊNÇÃO FINAL

Em seguida, faz-se a despedida. O sacerdote, voltado para o povo, abre os braços e diz:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.

O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
Pres.: Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho  e Espírito Santo.
℟.: Amém.

Para despedir o povo, o diácono, ou, na sua ausência, o próprio sacerdote canta ou diz:
℣.: Ide em paz e o Senhor vos acompanhe!
℟.: Graças a Deus.

Postagem Anterior Próxima Postagem