LIVRETO CELEBRATIVO
Ao venerável irmão Dom Júlio Cardeal Sarto, nomeado Arcebispo de Aparecida, saúde, paz, e bênção apostólica.
Filho caríssimo, nós enquanto pastores das almas, constituídos pelo Espírito Santo, temos por missão guardar o tesouro da fé que nos foi concedido por Cristo Jesus, e transmitido pela Sucessão Apostólica.
Voltando-nos para os padres apostólicos, observamos o seguinte trecho da catequese de São Cirilo, bispo de Jerusalém, "Guarda então a fé que de ti depende e que te leva a ele (Cristo); para que recebas de suas mãos também aquela que age muito além das forças humanas", a exortação de São Cirilo remete-se tão quanto a missão dos bispos, de guardar e cultivar em nós aquela fé natural, que nos foi concedida pela inserção na Igreja e transmissão dos apóstolos, para que, mantendo-nos firmes possamos receber a fé do tamanho de um grão de mostarda, que pode mover montanhas e achatar colinas.
Considerando que é nosso dever enquanto sucessor do Apóstolo Pedro atender copiosamente as necessidades das igrejas particulares, principalmente no que compete assegurar a fé, tesouro inestimável da cristandade, fazemos por bem voltar um olhar benigno para a porção do Povo de Deus da Arquidiocese de Aparecida no Brasil, após a renúncia do ministério pastoral a frente da arquidiocese do Eminentíssimo irmão, Dom Evaldo Card. Habsburgo. Desta forma, fazemos por bem NOMEAR a ti, dileto filho, Dom Júlio Card. Sarto, como Arcebispo Metropolitano de Aparecida, atribuindo-lhe todas as graças e obrigações relacionadas ao ofício.
Sem mais, exortamos o dileto filho que permaneça firme na fé, solícito na esperança e praticante da caridade.
℟.: Graças a Deus.
℣.: Dá-me a tua bênção.
O sacerdote diz em voz baixa:
Pres.: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho ✠ e do Espírito Santo.
O diácono faz o sinal da cruz e responde:
℣.: Amém.
℣.: Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho
℣.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.
O diácono ou o sacerdote diz:
℣.: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas.
℟.: Glória a vós, Senhor.
Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.
℣.: Palavra da Salvação.
℟.: Glória a vós, Senhor.
Depois beija o livro, dizendo em silêncio
Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido; e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
Pres.: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto aguardamos a feliz esperança e a vinda do nosso Salvador, Jesus Cristo.
O sacerdote une as mãos.
Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!
Pres.: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
Amém.
Pres.: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
℟.: O amor de Cristo nos uniu.
Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio
O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia na mão e, elevando-a um pouco sobre a patena ou sobre o cálice, diz em voz alta, voltado para o povo:
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio e reverentemente comunga o Sangue de Cristo.
Em seguida, toma a patena ou o cibório, aproxima-se dos que vão comungar e mostra a hóstia um pouco elevada a cada um deles, dizendo:
℣.: O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
℟.: Amém.
Enquanto o sacerdote comunga o Corpo de Cristo, faça se a oração de comunhão espiritual antes e logo em seguida inicia-se o canto da Comunhão.
Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Pres.: O Senhor te cobrirá com sua sombra, sob suas asas encontrarás abrigo.
Então o sacerdote pode voltar à cadeira. É aconselhável guardar algum tempo de silêncio sagrado ou proferir um salmo ou outro cântico de louvor.
Em seguida, junto ao altar ou à cadeira, o sacerdote, de pé, voltado para o povo, diz de mãos unidas:
Pres.: Oremos.
Em seguida, o sacerdote, de braços abertos, profere a oração Depois da comunhão.
Ao terminar, o povo aclama:
℟.: Amém.
Pres.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.
℟.: Amém.
Viva a Mãe de Deus